sexta-feira, 5 de abril de 2013

Da série "qualquer semelhança é uma mera coincidência"

"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Antoine-Laurent Lavoisier nasceu em Paris, em 1743 e pertenceu à pequena nobreza. Foi o primeiro cientista a enunciar o princípio da conservação da matéria. Refutou a teoria flogística e participou na reforma da nomenclatura química. Ficou célebre pela frase no começo deste parágrafo. 

A única coisa que Lavoisier nunca fez foi descobrir um único elemento químico. Naquela altura, em que qualquer Zé Mané de esquina com uma proveta, uma chama e uns pós interessantes podia descobrir qualquer coisa nova - e quando cerca de dois terços dos elementos estavam ainda por serem descobertos - Lavoisier não conseguiu descobrir um único. Em vez disso, pegou nas descobertas dos outros e deu-lhes algum sentido. Compreendeu para que servia o oxigênio e o hidrogênio e deu a ambos os seus nomes atuais. Em resumo, ajudou a dar rigor, clareza e método à ciência química.


Partindo dessa afirmação de Lavoisier, a coluna hoje é com duas bandas clássicas do metal. Em 1978 a Judas Priest lançou seu quinto álbum de estúdio, o Killing Machine, que tem as clássicas "Delivering The Goods", "Hell Bent For Leather", e "Killing Machine". Neste álbum também consta a música "Running Wild", que você vai ouvir logo abaixo.


Aí, 22 anos depois, em 2000, o Iron Maiden lança Brave New World, seu décimo segundo álbum de estúdio, que conta com a volta de Bruce Dickinson e também de Adrian Smith à banda. E, a partir deste disco, o Iron Maiden passa a contar com 03 guitarristas. Foi com este disco que a banda retornou ao Rock In Rio em 2001 para um show histórico, que gerou até um DVD.


Neste disco, a faixa de abertura é "The Wicker Man", que você vai ver e ouvir logo abaixo:


Consegue perceber a semelhança nos riffs? Legal né? E é assim, como disse Lavoisier no século XVII que a música vai se transformando. 

Rock On!

Nenhum comentário:

Postar um comentário